"Somos"

 "Somos!

Porque tudo fizemos para ser.

Queremos!

Pois, tudo fizemos para nos querer.

Amamos!

Porque tudo fizemos por nos amar,

E, estamos!

Porque simplesmente quisemos estar.

Assim somos tu e eu,

Outrora amigos, outrora amantes,

Só sei que nunca aconteceu,

Amor meu!

E, mesmo estando distantes,

Não tão longe como antes,

O nosso amor, sobreviveu."

"Somos o que poderíamos ser"

 "Somos,

Não somos,

Mas até poderíamos ser!

Contudo, nada fizemos para o merecer.

Queremos,

Não queremos,

E até poderíamos querer,

Porém, também nada fizemos para acontecer.

Amamos,

Não nos amamos,

Mas, até nos poderíamos amar,

É questão de vontade, querer e tentar!

Estamos,

Não estamos,

Obviamente que poderíamos estar!

Assim somos tu e eu,

Sendo,

Sem ser,

Querendo,

Sem querer,

Amando,

Sem amar

E até mesmo estando,

sem estar.

Não sei se amigos, ou amantes,

Só sei que cada dia mais distantes!

E da distância, já não somos como antes,

O que devia ter acontecido, não aconteceu,

E o nosso amor, de carinho, morreu."

"Negação"

 "Não somos,

Porque nada fizemos para ser.

Não queremos,

Pois nada fizemos para querer.

Não nos amamos,

Porque nada fizemos por nos amar,

Não estamos,

Porque simplesmente não quisemos estar.

Assim somos tu e eu,

Não sei se amigos ou amantes,

Só sei que nunca aconteceu,

E cada dia mais distantes!

E da distância, o nosso amor, morreu."

"A voz da dúvida"

 "Antes eu não sabia,

porque simplesmente não sabia!

Hoje também não sei,

porque simplesmente não tenho porque saber!

Amanha certamente haverá quem me diga,

e dizendo-me, acabarei por saber,

coisas que talvez não queria,

e que desconhecia que tinham acontecido,

ou que estavam a acontecer!

Mas, que sendo eu aquele amigo,

deveria, pela tua boca, conhecer...

Amanha será um novo dia,

Quem sabe se talvez sem nós,

E apenas do silêncio se ouvirá a voz,

que dirá, que afinal,

parecia!

Mas, não éramos assim tão amigos!"

"A ti"

 "Se um dia te escolhi,

é porque senti que me fazias bem e,

senti seres o melhor para mim,

e podíamos,

juntos,

escrever uma história sem fim!

Enganar-se é sempre uma opção,

e também faz parte das decisões.

E, certamente até me enganei,

mas,

há erros que não me importava voltar a cometer...

E cometi!

Desde o preciso momento que prometi,

esquecer-me, de ti!

Pior foi ainda saber,

que sem querer,

consegui!"

Escrito por Luís Filipe de Carvalho