"O homem é um animal racional, que nasceu para ser livre, e, que em liberdade, torna-se num predador e selvagem que, com mais ou menos intenção, desrespeita a liberdade dos outros"
É triste e nada salutar a rivalidade criada e manifestada nas redes sociais, onde os polos opostos se atraem apenas para se atacarem, quer por ideias, por frases, por comentários ofensivos e tremendamente agressivos, que visam unicamente menosprezar a ideia dos seus semelhantes.
Ataques estes que na maior parte dos casos é infundado, pois baseiam-se apenas em ideias de outros, muitos deles desconhecidos,e que as adoptam para eles próprios como se de uma doutrina se tratasse!
Hoje a realidade chama-se pandemia, e, para quem leva quase dois anos nesta batalha contra esse inimigo sem rosto, mas que já deixou muitas vítimas pelo caminho, minimizar isso é quase como rir-se na cara de todos aqueles que perderam seres queridos nesta guerra.
Eu entendo que, quando nos foi dada a possibilidade de vacinar, o medo do desconhecido nos tenha levado a acorrer em massa à vacinação, na espera da cura milagrosa ao "papão" que estava a dizimar a espécie humana. Contudo, continuamos a morrer, em menor escala.
Outras variantes apareceram, e outros aparecerão!
Mas, não podemos ser nem o oito, nem o oitenta na equação, e se não somo a solução, não queiramos ser o problema ou parte dele.
Era bom que quem se vacinou, não se sentisse imune, e quem não se vacinou não fosse ostracizado como uma aberração, nem se achasse mais do que os outros, mas sim que esses dois polos de um mesmo mundo se respeitassem, e, respeitar implica aceitar que há limitações entre as duas teorias, e que podem levar a que nem sempre possam (por respeito) confraternizar num mesmo espaço limitado.
Fácil pensar, fácil agir, fácil pensar e agir, e não agir sem pensar.
Lembrem-se que, "todos aqueles que não pensam igual a nós, estão sempre enganados, e mesmo assim continuamos a não encontrar soluções até mesmo para os nossos próprios problemas"
